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Ônibus

Bruno Reis vai atrás de Bolsonaro para tentar obter subsídio para o transporte público de Salvador

Segundo o mandatário soteropolitano, o transporte da cidade está a beira de um colapso

O prefeito Bruno Reis vai até Brasília nesta quarta-feira (8), para se reunir com presidente da República Jair Bolsonaro e ministros, tentando conseguir recursos para subsidiar o transporte público na capital baiana.

Segundo o gestor, caso o governo federal não conceda subsídios às prefeituras, manifestações como as de 2013 irão se repetir ao redor do país no próximo ano.

Durante uma entrevista ao programa Conexão Sociedade, da Rádio Sociedade da Bahia, Bruno Reis revelou que se for cumprir o contrato assinado pela prefeitura de Salvador, a passagem passaria a custar R$ 5.

“Se não tiver subsídio do governo federal, vocês lembram o que ocorreu em 2013? Aquelas manifestações que pararam o Brasil? Ano que vem vai se repetir. Se eu fosse cumprir o contrato que está assinado em Salvador, a passagem passaria para a casa de 5 reais. Tem condições de fazer isso? Não. O povo não aguenta pagar”, disse.

De acordo com Bruno Reis, a prefeitura esperava receber um subsídio no valor de R$ 84 milhões em 2020, mas o projeto não foi aprovado. Segundo o prefeito, nesta quarta-feira (8) será realizada uma reunião em Brasília com ministros e outros gestores municipais para tratar sobre o tema.

“O prefeito ACM Neto chegou a pagar o desequilíbrio de 2020 confiando nesse dinheiro, que depois não veio. O projeto foi vetado. Qual é a proposta de nós prefeitos? É que possa ser dado um subsídio principalmente pra compensar a gratuidade do idoso. Essa ajuda seria repassada para o sistema, para evitar um aumento na tarifa de ônibus. A gente espera, nesse cálculo, que Salvador receba 64 milhões de reais. Isso corresponde a 10% do faturamento ano do sistema. Você teria condições de dar um aumento 10% menor aqui na nossa cidade. Amanhã estamos lá em Brasília. Ainda estamos tentando uma reunião com o presidente, mas vai ter uma série de reuniões com ministros e no Congresso”, concluiu o prefeito.

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