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Opinião: Qual o futuro dos ônibus de Salvador?

Conversamos com Joelson que deu sua opinião sobre atual situação do sistema

Por EMERSON PEREIRA

Falar que o cenário do sistema de transporte coletivo em Salvador é preocupante, não novidade para ninguém. Além dos problemas cotidianos com o preço exorbitante da tarifa (Prefeitura sinaliza reajuste para R$ 4,80 em 2022), a insegurança e desconforto nos ônibus da cidade, os passageiros estão tendo que enfrentar diariamente uma crise sem tamanho na mobilidade da capital.

Verdade que a pandemia também trouxe sérios prejuízos para os cofres das empresas que operam o transporte de Salvador. Tanto que o Consórcio Salvador Norte (CSN), uma das três responsáveis pelos ônibus da cidade, decretou impossibilidade de continuar prestando o serviço e precisou passar por intervenção da Prefeitura municipal para não deixar os usuários que dependem das suas linhas, que atendem a região de Mussurunga e parte da orla de Salvador sem o buzu, tendo seu final de operação decretado ao fim do mês de setembro.

Desde o início da intervenção da prefeitura na finada CSN, a gestão municipal tentou encontrar um substituto para explorar a sua região e ao que parece, faltaram interessados, conclusão, as linhas dos ônibus azuis foram repassadas para os outros dois consórcios operantes na capital baiana.

Ao Buzu071.com.br, o administrador da página Buzu.com , perfil especializado em transporte público e mobilidade urbana Joelson Ferreira indicou que, o sistema, precisa de mudanças urgentemente.

Joelson é o criador do Buzu.com, página criada no início dos anos 2000 e que debate o transporte público de Salvador.

Buzu.com

Quais fatores afastam os usuários cada vez mais dos ônibus de Salvador?

“O principal é a demora no ponto, pessoas que precisam sai bem antes do horário do compromisso para consegui chegar na hora certa. O segundo motivo é a mobilidade. Mesmo com a integração, a mobilidade tem que ser facilitada, o usuário não deveria encontrar dificuldade em chegar a determinado destino” disse Joelson.

Na sua opinião, o que é preciso fazer para melhorar o sistema Integra?

Entender a cidade atual, as necessidades de moradores, estudantes e trabalhadores. Além de uma forte fiscalização para o cumprimento das regras por parte das empresas.

Para concluir, de que forma você vê o futuro dos ônibus da capital baiana?

“Que haverá ônibus é fato! Agora de que maneira será eu não sei, imaginamos sempre uma evolução do sistema, mas aqui piorou bastante… licitação, piora da economia, pandemia” concluiu Joelson.

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