Rio quer trocar BRT por VLT e Cuiabá quer trocar VLT por BRT
Por Emerson Pereira – Fotos Reprodução / Secom Gov-MT
No último dia 7 de julho, o prefeito do Rio de Janeiro, anunciou um projeto que visa substituir o BRT (Bus Rapid Transit) da capital fluminense por um sistema de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).
O mais curioso é que o próprio prefeito do Rio de Janeiro, planejou e construiu os corredores exclusivos de BRT, durante o seu antigo mandato.
Enquanto isso, em Cuiabá, o prefeito local decidiu o contrário, lá o projeto do VLT deve ser substituído por um BRT mesmo com as obras do veículo leve já terem ultrapassado 60%.
As duas situações citadas acima, demonstram a falta de um plano eficiente para a mobilidade das grandes metrópoles brasileiras.
A Prefeitura de Salvador, planeja entregar nos próximos meses, o seu tão prometido projeto de BRT, enquanto isso, o Monotrilho que foi apelidado pelo Governo o estado como “VLT do Subúrbio”, segue com sua situação completamente indefinida, com suas obras ainda em fase inicial.
Desta forma, o maior erro em matéria de mobilidade urbana é tomar decisões de qualquer maneira sem que estas estejam decisões sejam devidamente estudadas, discutidas, aprovadas e previstas no Plano de Mobilidade Urbana do Município. Este é o grande erro da maioria dos administradores das grandes cidades brasileiras: ignoram o planejamento, e muitas vezes, dão continuidade ao infinito desperdício de dinheiro público e à consequência são projetos de mobilidade urbana ineficientes, caros ou até inacabados.
