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Mobilidade UrbanaTransporte público

Ônibus pega fogo em garagem do Integra e gera preocupação sobre situação da frota

Por Emerson Pereira – Foto Reprodução Redes Sociais

Ontem, dia 2 de abril, um incêndio na garagem do consórcio Plataforma, que fica localizada no bairro de Praia Grande. Um ônibus foi completamente destruído pelas chamas, mas felizmente não houve registro de feridos. No entanto, esse incidente levanta sérias preocupações sobre a conservação da frota da empresa, que é alvo constante de reclamações entre os usuários. É importante destacar, que é notório a diferença de conservação entre os ônibus do consórcios verde e amarelo, quando comparamos veículos fabricados no mesmo período.

A frota de ônibus é um ativo essencial para o transporte público e a segurança dos passageiros. O incêndio ocorrido ontem na garagem do consórcio Plataforma evidencia uma queda significativa na manutenção e conservação dos veículos. Essa situação é alarmante, especialmente considerando que a empresa ainda mantém muitos ônibus fabricados a mais de 10 anos na sua frota.

Uma parte desses ônibus mais antigos, foram comprados de forma emergencial de empresas da capital federal, todos fabricados em 2013. Na época, 150 veículos foram adquiridos, sendo 100 unidades para a “Verdinha” e 50 para a “Amarelinha”⁹. Enquanto a OT Trans padronizou todos os veículos comprados na época, a Plataforma ainda mantém alguns com a pintura original de Brasília, é o caso do veículo 31045, que segue transitando na capital baiana com o layout da empresa Pioneira de Brasília.

A utilização de ônibus usados, mesmo que provenientes de outra cidade, pode impactar a qualidade do serviço prestado aos passageiros. A manutenção desses veículos deve ser rigorosa para garantir a segurança e o conforto dos usuários. A Plataforma precisa tomar medidas imediatas para elevar os padrões de conservação e assegurar que sua frota esteja em condições adequadas de operação, assim como a Semob precisa acompanhar essa situação.

Há um temor legítimo entre os usuários que a Plataforma siga o mesmo caminho do antigo Consórcio Salvador Norte (CSN). Este enfrentou dificuldades operacionais, administrativas, financeiras e teve sua operação encerrada pela prefeitura de Salvador em 2021. A Plataforma precisa aprender com essa trágica experiência e investir na manutenção preventiva e na renovação constante de sua frota. Caso contrário, os passageiros podem ser os mais afetados, enfrentando atrasos, desconforto e riscos à segurança durante seus deslocamentos.

Acompanharemos de perto os próximos passos da Plataforma, torcendo por uma evolução dos seus serviços e esperamos que medidas efetivas sejam tomadas para garantir a qualidade e a confiabilidade do transporte público da capital baiana.

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