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Tarifa pode aumentar para R$ 5,45 por conta da reoneração da folha, diz Integra

Por Emerson Pereira – Foto Ícaro Chagas

A Integra, entidade representativa das empresas de ônibus de Salvador, anunciou que o preço da passagem de ônibus pode aumentar ainda neste mês. Esse comunicado ocorre em meio às discussões sobre a reoneração da folha de pagamento pelo Governo Federal, que também levou a questão para o Supremo Tribunal Federal (STF), buscando reverter a desoneração até 2027.

De acordo com os administradores do Integra, essa medida afetará diretamente os custos do transporte coletivo da capital baiana, impactando os usuários e passageiros. A associação alerta que o setor de transporte é um dos mais prejudicados pela medida e que, sem uma ação contrária, o aumento de custos é inevitável e pode ser implementado imediatamente.

A decisão do Governo Federal de contestar a extensão da desoneração da folha de pagamentos até 2027 é vista pelas empresas de ônibus soteropolitanas como um passo atrás, com consequências diretas no custo do transporte público para milhões de usuários e na inflação geral. O setor de transporte público, um dos que mais emprega no país, está entre os 17 setores que devem ser impactados pela decisão. A associação adverte que, sem intervenção, o aumento de custos será imediato e aplicado ainda no mês corrente.

Foi também informado pela Integra que, na ausência de uma nova política, o valor da tarifa de ônibus poderá subir R$ 0,25, chegando ao valor de R$ 5,45.

A Integra expressou preocupação com as severas dificuldades enfrentadas pelo sistema de transporte nos últimos anos, que ainda não se recuperou dos níveis de demanda pré-pandemia. Afirmam que a reoneração da folha de pagamento levará a um aumento nos custos de operação, que terá que ser absorvido pela sociedade, seja através do aumento da tarifa ou do subsídio necessário para manter o serviço ativo na cidade. Segundo a associação, todos os envolvidos no sistema de transporte serão afetados negativamente: passageiros, a administração municipal e as próprias concessionárias.

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