Sistema Integra será um desafio para o próximo prefeito da capital baiana
Por Emerson Pereira – Foto Reprodução
Historicamente a mobilidade urbana de Salvador é um dos maiores desafios para os prefeitos da cidade, principalmente quando o assunto é transporte publico, nos últimos anos, a infraestrutura de transporte mudou muito principalmente com a chegada do metrô e a implantação do sistema Integra, ainda assim, a rede de transporte não atende os anseios dos usuários soteropolitanos. Por isso acreditamos que a manutenção do sistema de transporte urbano da cidade, será um grande desafio para o próximo prefeito da capital baiana.
Em 2015, Salvador implantou um novo sistema de transporte coletivo, batizado de Integra, o novo sistema agrupou boa parte das 18 empresas locais e distribuiu em 3 consórcios que atuavam em 3 áreas muito bem definidas. No entanto, o conceito do sistema “morreu” com a saída do Consórcio Salvador Norte (CSN), atualmente os dois operadores se dividem de forma desorganizada, atuando de forma aleatória em diversos pontos da cidade.
Primeiramente precisamos pontuar que a implantação do Integra trouxe algumas melhorias ao sistema de transporte da cidade, a integração plena e a padronização do layout dos ônibus, foram muito bem vindas e passaram a imagem de um sistema de transporte eficiente e organizado. Entretanto, o sistema prometeu mais do que entregou de fato aos soteropolitanos, a frota pouco evoluiu e desde a sua implantação, além disso, o Integra já perdeu mais mil ônibus ao longo desses nove anos. A saída da CSN foi um duro golpe ao Integra, e a ocupação sua área operacional pela OT Trans e Plataforma, ao invés de um novo consórcio só prejudicou os operadores e passageiros.
Agora o próximo prefeito vai precisar tomar uma decisão importante, ou os atuais consórcios se redividem e criam um terceiro consórcio ou abre um processo licitatório da área operacional Centro/Orla, só assim o sistema Integra vai se organizar internamente e aos olhos dos passageiros.