Teste de ônibus é a alternativa das empresas, para evitar prejuízos e surpresas
Por Emerson Pereira – Foto Emanuel Edson Pimenta
Periodicamente, as empresas de transporte de Salvador, efetuam alguns testes de ônibus, antes de uma possível aquisição. Essas avaliações operacionais se tornaram constantes desde o início da década passada.
Antes de tudo, precisamos explicar que esses ônibus pertencem às montadoras ou fabricantes de chassi. O principal objetivo desses testes, é atestar que o veículo atende às necessidades da empresa de ônibus, como no Brasil, o chassi e a carroceria, são vendidos separadamente, a avaliação pode ser focada nas duas partes que compõem o coletivo.
No caso do chassi, a empresa avalia o consumo de combustível, o valor das peças de reposição, se existe algum problema mecânico recorrente, como é o consumo de pneus e até o comprimento total do veículo ou tipo de ônibus, que pode variar (micro, midi, padron, trucado ou articulado).
Já quando o assunto é a carroceria, diversos itens são avaliados pelos frotistas, principalmente, resistência da carroceria, qualidade dos assentos, dimensões internas, quantidade de lugares e até posicionamento das portas e janelas.
Nos últimos anos, o sistema de transporte urbano da capital baiana, executou alguns testes; ônibus trucados, elétricos e até um articulado foram avaliados pelos operadores e pela prefeitura municipal.
Com o avanço das obras do primeiro trecho do BRT (Bus Rapid Transit), esses testes foram necessários para adequar a infraestrutura do sistema, aos veículos que podem vim a ser utilizados, pelos futuros operadores.
Para entender, toda a lógica envolvida nos testes de ônibus, assista o vídeo abaixo:
Diante de todas essas informações, podemos dizer que os testes se fazem necessários para comprovar o custo-benefício de um determinado tipo de ônibus, se o veículo vai suportar o tipo de operação que ele vai ser utilizado e até seu custo de manutenção.