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Mobilidade Urbana

Pedra de Xangô, não é um exemplo de mobilidade urbana para Cidade

Obra da Prefeitura de Salvador, peca na execução e coloca barreiras para os pedestres de Cajazeiras

Foto – G1

A Prefeitura de Salvador está finalizando a construção do Parque Pedra de Xangô, que fica localizado na Avenida Assis Valente, em Cajazeiras. Segundo informações repassadas pela Prefeitura Municipal, as obras do parque já estão com 83% de conclusão e a previsão é que em janeiro de 2022 seja entregue para toda a população da cidade. Já foram finalizados o anfiteatro, pontilhões e a instalação de macrodrenagem, além da pista de caminhada e a recuperação asfáltica das ruas Assis Valente e Santa Engracia.

Com um investimento de 8 milhões de reais, a obra vai impactar diretamente na vida da comunidade local, além disso, essa intervenção é muito aguardada pelos adeptos de religiões de matriz africana e tem um grande potencial de atrair pessoas até de outros países, mas apesar disso, parece que a mobilidade urbana não foi considerada nesse projeto, ao contrário do que foi feito na Av. Adhemar de Barros no bairro de Ondina, que passou por uma requalificação recentemente que priorizou a mobilidade.

O que encontramos na região foi uma sequência de postes de energia elétrica instalados no meio da calçada, apesar do espaço para que o mesmo fossem instalados de maneira adequada e permitisse a circulação de pedestres, falta de rampa para acesso de cadeirantes, calçadas danificadas ao longo da Av. Assis Valente e ainda a ausência de espaço para caminhada ou ciclovia durante todo o trecho. Questionamos os órgãos envolvidos no projeto, a Prefeitura informou que a obra esta com 83% da sua execução e que a previsão de entrega é em janeiro e a Semob afirmou que a obra não é de responsabilidade da secretaria, Fundação Mário Leal Ferreira FMLF, responsável pelo projeto não nos respondeu, a SEINFRA também ignorou nossos questionamentos.

O incrível é que ao redor do Parque Pedra de Xangô, temos cerca de 150 condomínios do projeto “Minha casa, minha vida”, sendo que diversos apartamentos da região foram disponibilizados para deficientes físicos que precisam se deslocar nessa região, além disso, a área é tradicionalmente utilizada por moradores de diversas Cajazeiras que fazem atividade física no local, apesar da falta de infraestrutura.

Um comentário sobre “Pedra de Xangô, não é um exemplo de mobilidade urbana para Cidade

  • Isso sem falar no total desabastecimento de linhas e de ônibus para a região. solicitei uma reavaliação da semob, para que as únicas 3 linhas de ônibus a passarem pela assis valente, pudessem entrar nos condomínios e favorecerem a mesma população de idosos, deficientes, pessoas com dificuldade de mobilidade em geral e nada de obter ao menos negativa para a proposta.

    solicitei tb a seinfra, que avaliasse tapar o chamado “pinicão” em mesmo moldo do feito na avenida centenário, imbuí e vale do canela, mas até agora…

    Muito descaso!

    Resposta

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