Lembra da Estação Nova Esperança? Conheça a história do ENE.
Por EMERSON PEREIRA
Hoje vamos relembrar a história da Estação Nova Esperança, que foi construída durante a gestão do ex-prefeito Mario Kertesz, o terminal foi entregue aos soteropolitanos no ano de 1986, a estação foi idealizada para substituir o caótico Terminal da Estrada Velha do Aeroporto (EVA) que havia sido criado dois anos antes, em 1984.
O ENE como era chamado, assim como o EVA, foi criado com o objetivo de oferecer um serviço ágil e constante de transporte, para os novos bairros periféricos da cidade, sua maior demanda vinha da região de Cajazeiras, cujo os conjuntos habitacionais haviam sido construídos no início da década de 80 e também de bairros ao longo da Est. Velha do Aeroporto.
Instalado às margens da rodovia BR-324, a Estação Nova Esperança oferecia grande fluidez aos ônibus que partiam do terminal rumo ao centro de Salvador e também tinha uma infraestrutura maior em relação ao EVA, além das linhas alimentadoras que vinham de Cajazeiras, Castelo Branco, Pau da Lima e Est. Velha do Aeroporto, o terminal também contava com um grande número de linhas troncais, seus principais trajetos na época eram para estação da Lapa, Barra (roteiro 1 e 2), Baixa dos Sapateiros, Itapuã e São Joaquim. Assim como a “antiga” Estação Pirajá, o ENE tinha um sistema de integração físico-tarifário, ou seja, o usuário que estava dentro do terminal não pagava uma segunda passagem ao adentrar no seu ônibus.
No três primeiros anos, as linhas do terminal foram operadas pela empresa municipal Transur, entretanto em 1989 as linhas do ENE foram repassadas para a recém criada Ogunjá Transportes e sua frota de veículos pesados, da Volvo e Scania.
No início dos anos 90, com a rápida expansão populacional da região de Cajazeiras a estrutura do ENE ficou pequena para o volume de passageiros recebidos diariamente no terminal, com isso, foi necessário ampliar a capacidade operacional da estação imediatamente, sob o risco de um colapso operacional.
Em 1994, já durante a gestão da ex-prefeita Lidice da Mata, o terminal sofreu uma grande intervenção, tendo sua infraestrutura ampliada e modificada profundamente. Apesar dessa importante ampliação no terminal, o fato mais marcante dessa reforma foi a mudança do seu nome original, que foi alterado para Estação Pirajá. Ao longo de oito anos, o ENE ficou marcado por ser um ponto de concentração e desorganização do transporte público da capital baiana, tal característica foi transmitida para sua sucessora e segue até os dias atuais.
Estás empresa antigas alcancei todas elas
Deixo meus parabéns para todas elas..